Ricardo de Morais Nunes – Presidente da CEPABrasil
Tenho acompanhado a polêmica de o Evangelho
Segundo o Espiritismo – Edição antirracista publicado pelo coletivo
Espíritas à Esquerda. Essa obra faz parte de uma coleção que o grupo pretende
publicar analisando passagens de caráter racista nas obras de Allan Kardec.
Tenho visto posicionamentos favoráveis e desfavoráveis à iniciativa. No presente artigo exporei minha opinião sobre o tema. Antes quero dizer que gosto do coletivo Espíritas à Esquerda. Trata-se
de um grupo de espíritas comprometidos com o aspecto social do espiritismo em
um sentido progressista. O grupo foi muito importante ao movimento espírita
brasileiro com seus posicionamentos políticos na triste era Bolsonaro. Teve a
capacidade de reunir os espíritas que estavam desiludidos com a onda de
reacionarismo que tomou conta de grande parte do movimento espírita e, com
isso, deu novo ânimo a muitos espíritas que estavam deixando de frequentar as
casas espíritas por pura desilusão com aqueles que se diziam espíritas e suas lideranças.