CONGRESSO ÁGORA
Néventon, Alcione, Saulo Albach (do CPDoc) e Geci Camargo Vargas
(esposa de Néventon) |
O evento revestiu-se de sucesso pleno, refletindo a própria razão da existência do ÁGORA, que tem
como objetivo fomentar metodologias de forma democrática, solidária e fraterna, que oportunizem discutir, através do Espiritismo, as relações sociais numa perspectiva histórico-cultural-político-moral.O Ágora, criado com a proposta de favorecer as altercações
que contemplem as demandas da sociedade, promoveu um congresso que debateu as diversas
situações originadas pelas injustiças sociais e pela falta de debates sobre as
temáticas política e sociedade à luz da Doutrina Espírita e, notadamente, dando
voz às minorias.
Com participantes de diversas regiões do Brasil, o I
Congresso Ágora Espírita expôs e debateu as principais inquietações que povoam
a mente de Alexandre Junior, seu idealizador:
·
Os desafios do Século XXI para uma prática
espírita socialmente engajada;
·
A produção de saberes e a contextualização de
Kardec ao Século XXI
·
O problema metodológico: ciência, filosofia e
práticas espíritas;
·
Desafios para a produção de um Espiritismo
Crítico;
·
Sociedade, meio ambiente e contemporaneidade;
·
O Centro Espírita com Espaço de Formação
Filosófica, Educacional e Movimento Social;
·
Racismo e Racismo Religioso, Desafios para o
Espiritismo Brasileiro no Século XXI;
·
Capitalismo, Neoliberalismo e Espiritualidades;
·
Analisando o Processo Mediúnico na
Contemporaneidade;
·
Por uma Teoria Espírita Sobre Gênero e
Sexualidades: Um Diálogo Decolonial;
·
Mulheres, Violências e Pertencimentos – O Espaço
da Mulher no Espiritismo Brasileiro;
·
A Juventude e os desafios impostos pelo racismo
na vivência das espiritualidades no século XXI;
·
O impacto dos Centros Espíritas na juventude:
Educação para a contemporaneidade;
·
Juventude e Espiritualidade – Desafios para o
Espiritismo Brasileiro no Século XXI.
A
partir da esquerda, Beatriz Severo, Maria Alice, Yan Lucca e, em pé, Rodrigo
Sales.
Outro momento que merece destaque especial, foi a participação da
juventude, considerada por Alcione Moreno como a “cereja do bolo”, pois atualmente
são raros os espaços dedicados às mocidades nas casas espíritas. Foi
maravilhoso e de altíssimo nível a discussão proposta por eles. Rodrigo Sales
começou instigando a plateia à reflexão sobre a juventude e os desafios
impostos pela LGBTQIAP+FÓBICA, na vivência das espiritualidades no século XXI.
Maria Alice abordou a questão racial, destacando os desafios impostos pelo
racismo estrutural especialmente entre os jovens. Já Yan Lucca trouxe à
reflexão o impacto que os centros espíritas provocam na juventude. Beatriz
Severo tratou do tema “Juventude e Espiritualidade – Desafios para o
Espiritismo Brasileiro no Século XXI”, questionando sobre o que tem a ver com a
vida presente o espiritismo trazido por Kardec em 1857, enumerando os desafios
da atualidade: tecnologia, desigualdades sociais, preconceitos, esvaziamento
das casas espíritas, sexualidade e educação.
Enfim, o I Congresso Ágora Espírita deixou uma marca na
história do Espiritismo em Pernambuco e no Brasil, como um divisor na abordagem
e participação espírita na vida sócio-política da sociedade em geral.
2 comentários:
Foi tudo maravilhoso! Continuamos a afirmar que "fora da justiça social não há salvação". E que 2026 chegue logo com o II Congresso Ágora Espírita!
Nós, do Ágora Espírita, gostaríamos de agradecer à CEPA - Brasil pela participação em nosso I Congresso Ágora Espírita, assim como pela parceria estabelecida entre nós. Estamos à disposição para colaborar no que for possível e estiver ao nosso alcance.
Agradecemos também pelas palavras escritas com tanto carinho!
Um grande e afetuoso abraço a todas e todos que fazem parte desse coletivo coirmão.
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