31 dezembro 2014
04 dezembro 2014
A CEPABrasil E O MOVIMENTO SAÚDE +10
Excelentíssimo (a)
Senhor (a)
Vimos
a Vossa Excelência solicitar que o Congresso Nacional, vote pela não aprovação dos dispositivos das Emendas
Constitucionais nº 358 e 359 que tratam da aplicação de recursos para a
saúde pública brasileira; montantes menores que o exigido pelos segmentos que
compõe o SUS, e solicitamos também que Vossa Excelência acatem o
Projeto de Lei de Iniciativa Popular que obteve mais de dois milhões e
duzentas mil assinaturas em prol da alocação de 10% das receitas correntes
brutas da União para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde no
âmbito do SUS, consideradas aquelas definidas pela Lei Complementar nº
141/2012.
Atualmente
as Emendas Constitucionais nº 358 e 359 que tratam dos 15% das receitas
correntes líquidas da União, que excluem os recursos do Pré-Sal para saúde,
ainda mantém o Brasil investindo recursos públicos abaixo de 8% do Produto
Interno Bruto (PIB). O Movimento Saúde+10 defende que são necessários 10% das Receitas
Brutas da União, para melhorar e ampliar as ações dos serviços públicos de
saúde no país. O Movimento Nacional em defesa da saúde pública – Saúde+10
–reúne membros de várias entidades e movimentos em defesa da saúde pública e de
qualidade para todos.
Contamos
com o empenho de Vossa Excelência nesta luta que é de todo o povo brasileiro.
Atenciosamente,
Ronald Ferreira dos
Santos
Coordenador Nacional do Movimento
Saúde + 10
Brasília, o2 de dezembro de 2014
Assessoria de Comunicação do Movimento Saúde+10
E-mail: saudemaisdez@gmail.com
Facebook: www.facebook.com/SaudeMais10
Site: http://www.saudemaisdez.org.br
03 dezembro 2014
DESIGUALDADE E RACISMO FAZEM MAL À SAÚDE
NOTA DO CONSELHO
NACIONAL DE SAÚDE
SOBRE A CAMPANHA CONTRA
O RACISMO INSTITUCIONAL
Desigualdade e exclusão são aspectos
estruturantes da formação da sociedade brasileira. Apesar dos avanços sociais
alcançados nas últimas décadas, ainda existe muita disparidade entre brancos
(as) e negros (as). Em nosso país, a prática do racismo é construída
socialmente e reproduzida nas instituições públicas e privadas, devendo ser
combatida por todos nós. Por essas razões, o Conselho Nacional de Saúde, órgão
de controle social do SUS (Sistema Único de Saúde), vem a público manifestar
apoio à campanha contra o racismo institucional desenvolvida pelo Ministério da
Saúde, não apenas frente às críticas emitidas pelo Conselho Federal de
Medicina, mas também pelos ataques racistas e preconceituosos inseridos nas
redes sociais.
Racismo é crime, tipificado depois de uma
longa luta do movimento negro. Porém, continua o extermínio cotidiano de nossos
jovens, em sua grande maioria pobre e negra, pela polícia e pelo crime
organizado, o que demonstra como o racismo é fator estruturante da sociedade,
determinando lugares de brancos (as) e negros (as).
Apesar dos grandes avanços do SUS, como a
aprovação pelo Conselho Nacional de Saúde, em 2006, da Política Nacional de
Saúde Integral da População Negra (PNSIP), os indicadores de saúde nos mostram
que 60% das mortes maternas ocorrem entre mulheres negras, sendo apenas de 34%
entre mulheres brancas. Os indicadores apontam, ainda, que a mortalidade na
primeira semana de vida atinge 47% de crianças negras e 36% de crianças
brancas.
Essa mesma desigualdade se faz presente no
acesso e na qualidade dos serviços. Enquanto 46% das mulheres brancas
utilizaram seu direito legal ao acompanhante no parto, apenas 27% das mulheres
negras o conseguiram. Nas consultas, enquanto 78% das mulheres brancas são
orientadas para o aleitamento materno, o mesmo ocorre com apenas 62% das
mulheres negras.
A luta contra o racismo é uma luta pela saúde
e pela vida, contra o sofrimento e a discriminação.
Os dados e evidências disponíveis não
permitem enganos. Assim sendo, o Conselho Nacional de Saúde reitera seu apoio à
campanha e ao enfrentamento cotidiano do racismo e das iniquidades em saúde e não
tolera nenhuma forma de racismo, mesmo o mais mascarado e insidioso. Seu
enfrentamento é um desafio de todos e de todas, na construção do SUS que
queremos e de uma sociedade justa e igualitária.
Assim, se você for vítima ou testemunha de
qualquer caso de racismo nas ações e nos serviços de saúde, ligue 136. Denuncie
também ao Conselho de Saúde de sua cidade. Não vamos ficar em silêncio!
Atenciosamente,
Conselho Nacional de Saúde
NOTA
Para
acessar o vídeo de lançamento da campanha com participação do Ministro Arthur
Chioro, clique no link abaixo:
01 dezembro 2014
11 novembro 2014
NOTÍCIAS DO SEMINÁRIO ESPÍRITA DA BAIXADA SANTISTA.
Foi
realizado no Centro Espírita Beneficente Ângelo Prado, no dia 1º de novembro de
2014, na cidade de Santos, o I SEMINÁRIO
ESPÍRITA DA BAIXADA SANTISTA, com o apoio da CEPABRASIL, organizado pelas seguintes
instituições ligadas ao pensamento espírita laico e livre pensador: CE Allan
Kardec, CEB Ângelo Prado, Instituto Cultural Kardecista de Santos, Grupo
Espírita Léon Denis (Guarujá), Fraternidade Espírita, CE Amor Fraterno Universal
e CE Missionários da Luz.
O tema
proposto para o seminário foi colocado em forma de indagação, na verdade, uma provocação,
expressa na seguinte pergunta: Todos
temos os mesmos direitos e estamos sujeitos à mesma justiça?. O referido tema
visava debater as questões do direito e da justiça sob uma perspectiva prática,
privilegiando uma reflexão a respeito da conduta do cidadão e, particularmente,
do espírita, na sociedade. Objetivava, também, refletir sobre as possíveis
contribuições que os grupos espíritas podem oferecer a uma sociedade mais justa
e fraterna.
![]() |
Denis Hermida, Jacira e Jailson |
Após
a excelente apresentação musical da banda YUS, na qual participa nosso
companheiro de atividades espíritas Paulo Muniz, passamos aos debates. O tema
era extremamente complexo, difícil, porém tanto a Dra Jacira, quanto o Dr.
Denis, enfrentaram a temática com inteligência, profundidade e franqueza,
refletindo sobre as diversas causas que nos levam a uma sociedade ainda profundamente injusta .
A
reflexão de ambos girou sobre as questões próprias do mundo jurídico, sobre as
questões culturais e éticas do povo brasileiro, sobre as desigualdades sociais,
sobre o problema da corrupção, do tráfico de drogas e das paixões,
demasiadamente humanas, dos profissionais do direito, além de outros problemas
que foram levantados, com vistas a fazer um diagnóstico preciso dos males de
nossa sociedade.
Não
podemos deixar de mencionar a participação do público presente, mais de 80
pessoas, o qual contribuiu, brilhantemente, com o aprofundamento do tema, no
momento destinado aos debates. Nesta parte do seminário foram colocadas
reflexões, dúvidas e, até mesmo, divergências em relação a algumas falas dos expositores.
Aqui temos o dever de registrar, o caráter democrático, aberto e respeitoso,
tanto dos expositores, quanto do público, ao debaterem livremente sobre suas
convergências e divergências. Podemos dizer, nesse sentido, que não tivemos um
debate partidário, de caráter sectário, mas sim um debate político e filosófico
de altíssimo nível.
Quanto
às conclusões oferecidas pelos expositores à questão apresentada, podemos dizer
que ambos os expositores afirmaram sua esperança em dias melhores. Chegamos ao
consenso, que o Brasil está em um processo histórico de desenvolvimento e
aperfeiçoamento de sua democracia, de suas instituições, e, mesmo, porque não
dizer, de seus homens públicos. Estamos aprendendo a votar, a escolher nossos
representantes, a cobrar satisfações sobre seus mandatos. Estamos aprendendo a
conviver com a pluralidade de pensamentos, opiniões e escolhas.
Mesmo
que existam sinais de aparente retrocesso, concluímos que a tendência é que o
Brasil continue seu caminho para melhor, desde que os brasileiros continuem
apostando na democracia, nos direitos humanos, na liberdade de consciência e
expressão e nunca desistam da luta por justiça social.

Enfim,
o espiritismo sintetiza, em sua postulação ética, as principais conquistas do mundo ocidental. Sendo assim, cabe a nós
espíritas o esforço para integrar este ideal superior de conduta em nossas vidas, cabendo,
igualmente, aos centros espíritas, à irradiação desta doutrina generosa na sociedade.
Finalmente,
podemos dizer com alegria que a baixada santista agora tem em sua agenda mais
um evento espírita laico e livre pensador, além do tradicional Simpósio
Brasileiro do Pensamento Espírita e do Fórum Espírita do Livre- Pensar. Os
espíritas de nossa região terão, nos anos em que não for realizado o
Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita,
o Seminário Espírita, que, em 2016, realizará sua próxima edição.
Você
já está convidado!
02 novembro 2014
LINKS PARA CONHECER A CEPA
Páginas na Internet, através das quais os
interessados poderão melhor conhecer o pensamento e a atuação da CEPA. Segue a
relação:
Home Page da CEPA: http://www.cepainfo.org/index.php?lang=pt
Lista de debates da
CEPA (inscrição):
https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dDRYX1ViVV9JNjl3dURYS2Z4NVk5Vmc6MQ
Fanpage da CEPA
(espanhol):
https://www.facebook.com/cepa.grupo?fref=ts
Fanpage da CEPA
(português):
https://www.facebook.com/groups/331357206921073/?fref=ts
Fanpage da CEPABrasil: https://www.facebook.com/CEPABr
Canal da CEPABrasil
noYou Tube:
http://www.youtube.com/user/cepabrasil
Fanpage do CCEPA: https://www.facebook.com/Centro.cultural.espirita.portoalegre?fref=ts
Blog da CEPABrasil: http://cepabrasil.blogspot.com.br
Jornal Opinião: http://ccepa-opiniao.blogspot.com.br/
Boletim
América Espírita:
http://americaespirita.blogspot.com.br/
04 outubro 2014
17 setembro 2014
VI FÓRUM DO LIVRE-PENSAR ESPÍRITA
Relatório
das quatro oficinas propostas no VI Fórum do Livre-Pensar Espírita realizado em
Porto Alegre entre os dias 5 e 7 de setembro de 2014. Cada oficina durou
aproximadamente uma hora e tinha como proposta a discussão de um tema relevante
para o Espiritismo e os desafios do século XXI.
Para
acessar o relatório completo clique no link abaixo:
16 agosto 2014
VI FÓRUM DO LIVRE-PENSAR ESPÍRITA
Bem-Vindos
a Porto Alegre!
Capital
gaúcha sedia o VI Fórum do Livre-Pensar Espírita
O Centro Cultural Espírita de Porto Alegre
registrará com destaque em sua história o período de 5 a 7 de Setembro de 2014.
Cerca de uma centena de livres-pensadores espíritas, provenientes de vários
estados brasileiros, assim como três dirigentes argentinos da Confederação
Espírita Pan-Americana, participam, nesta Casa, do VI Fórum do Livre-Pensar Espírita, uma iniciativa da Associação
Brasileira de Delegados e Amigos da CEPA – CEPABrasil, presidida pelo gaúcho Homero Ward da Rosa (Pelotas/RS). Os
Fóruns do Livre-Pensar são eventos regionais, promovidos pela CEPABrasil,
sempre com temáticas atuais, numa perspectiva progressista e atualizadora do
pensamento espírita.
Os
desafios do Século XXI
Pensadores espíritas de diferentes regiões do
país acorrem para trazer sua contribuição intelectual à temática central do
evento: “O Espiritismo e os Desafios do
Século XXI”, título, aliás, da conferência de abertura, a ser proferida
pelo físico e escritor Moacir Costa de
Araújo Lima (Porto Alegre/RS), na noite de sexta-feira, 5/9. Nos dois dias
seguintes, palestras, oficinas e mesas redondas oportunizarão a todos os
participantes do evento a interagir entre si, na tarefa conjunta de construção
de novas propostas de estudo, atualização e desenvolvimento do pensamento
espírita no mundo contemporâneo. A coordenação do evento está a cargo de Salomão Jacob Benchaya, ex-presidente
da Federação Espírita do Rio Grande do Sul e integrante da direção, há cerca de
40 anos, do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre.
O evento se encerra na manhã de domingo (7)
com a mesa-redonda “Os Desafios da CEPA” da qual participarão Dante López, Raúl Drubich, Maurice
Herbert Jones e Milton Medran
Moreira, que abordarão questões ligadas ao segmento laico e livre-pensador
do espiritismo, coordenado, no continente americano, pela Confederação Espírita
Pan-Americana.
Enlace

Nós, do CCEPA,
quisemos oferecer, no evento cuja organização a CEPABrasil nos delegou, esse
clima de acolhimento e de liberdade, valores essenciais para quem cultiva o
humanismo e o livre-pensamento, atributos essenciais da mensagem espírita.
Mesmo sem buscar grande público, em razão de seu formato e temática, este VI
Fórum do Livre-Pensar Espírita esteve aberto a todos os interessados, espíritas
ou não, cepeanos ou não. Desde o início, planejamos realizá-lo em nossa própria
sede, com limitações de espaço, mas em condições de acolher o número de
participantes normalmente presente a eventos com essas características.
Surpreendeu-nos, entretanto, que, quatro meses antes de sua realização, o Fórum
já estivesse com a lotação esgotada. Assim mesmo, mantivemos o projeto inicial.
Gaúcho gosta de receber seus amigos em casa. E esta casa tem uma história em
tudo coincidente com o espírito progressista e livre-pensador dos companheiros
que ora estamos acolhendo. Cenário ideal, pois, para este ágape de liberdade e
confraternização.
Ao tomarmos como símbolo de nosso evento a
figura do Laçador, quisemos, no entanto, redefinir o sentido do laço
garbosamente seguro por sua mão direita.
Ao invés de instrumento de tutela e submissão, utilizado pelas
religiões, seja nosso laço, como o desejou Kardec, um elo a unir homens e
mulheres dispostos a cultivar o pensamento livre e criativo em torno das
grandes questões do espírito. Estas seguem permanentemente abertas à
investigação e a interpretações consentâneas com os novos tempos.
É assim que o Centro Cultural Espírita de
Porto Alegre recebe os participantes deste Fórum: enlaçando-os em sentimentos
de muito afeto e com vibrações inspiradas nos ideais de união e progresso.
Sejam todos bem-vindos!
(Milton
R. Medran Moreira, Presidente do CCEPA)
20 junho 2014
SIGNATES E A CIÊNCIA DA RELIGIÃO

Segundo informou a este jornal, o Prof.
Signates vai se integrar à linha de pesquisas em “Cultura e Sistemas
Simbólicos” daquele programa, onde se dedicará a estudos do espiritualismo
brasileiro, em suas diferentes formas, “inclusive as suas formas laicas e de
pretensão científica”. Acrescentou Signates: “Em meus últimos trabalhos,
apresentados aos eventos desse programa, com o qual venho me relacionando nos
últimos quatro anos, tenho citado a CEPA como um aspecto do espiritismo que
merece uma atenção específica, por suas características antropológicas”. Ele
entrevê nessa oportunidade profissional “também a possibilidade de contribuir,
com apoio institucional, à consolidação de uma tradição de pesquisas sobre a
temática espírita/espiritualista, em suas diferentes modalidades, tanto pela
interlocução que possamos passar a ter, quanto pela formação, em níveis de
mestrado e doutorado, de docentes e pesquisadores nessa área”.
07 junho 2014
28 abril 2014
9º FÓRUM ESPÍRITA DO LIVRE-PENSAR DA BAIXADA SANTISTA
Homero
Ward da Rosa, participante do Fórum.
De 9 a 11 do corrente realizou-se em Santos
(SP), o 9º Fórum Espírita do
Livre-Pensar da Baixada Santista. O tema central, "Uma Reflexão sobre
a Morte e o Morrer", revelou-se uma excelente escolha, oportunizando
diversas abordagens e reflexões, sobre a importância da vida como oportunidade
evolutiva para o espírito imortal. As palestras aconteceram em três painéis,
reunindo cada um dois apresentadores em cada uma das três noites.
1ª
Noite:
![]() |
Ricardo Nunes,Homero, Paulo Muniz, Regina e Jailson |
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Público presente no CEB A. Prado |
Na primeira noite, as palestras aconteceram
na sede do Centro Espírita Beneficente Ângelo Prado. Sob a coordenação de seu
presidente, Jailson Lima de Mendonça.
O painel resumiu, respectivamente, a visão filosófica e a visão psicológica
sobre a morte e o morrer. O primeiro painelista foi Ricardo de Morais Nunes, bacharel em direito e licenciado em
filosofia. Ricardo cita o “Livro
Tibetano do Viver e do Morrer”, de autoria de Sogyal Rinpoché, onde se encontra
a estória de Krisha Gotami, que, desesperada, busca alguém que lhe possa
restituir a vida do filho morto que carrega nos braços. Ignorada por uns,
considerada louca por outros, afinal encontra um homem sábio que a encaminha
até Buda, a quem, afinal, implora pela ressurreição do filho. Depois de ouvir
com serena compaixão a mãe desconsolada, Buda, suavemente, lhe pede que desça à
cidade e lhe traga “um grão de mostarda vindo de uma casa onde jamais tenha
havido morte...” A busca, infrutífera, desperta na mãe o entendimento de que
nada no mundo é permanente, exceto a própria impermanência, “a característica flutuante e mortal de toda coisa”. Ricardo
acrescenta lições de vários outros filósofos, desde Sócrates e Platão, para os
quais a morte devia ser vista com naturalidade, pois o verdadeiro sábio almeja
conhecer a sua essência e a morte do corpo liberta o espírito nessa direção.
Para o filósofo contemporâneo, Luc Ferry, a morte é temida porque pertence à
ordem do “nunca mais”. Contudo o pensador francês entende que enfrentamos
muitas “mortes”, muitas despedidas. Com sabedoria, precisamos aprender a lidar
com as múltiplas formas do irreversível.
Em sequência, o psicólogo Paulo Guilherme Muniz, afirma que
negamos a morte o tempo todo, embora o falecimento biológico seja um processo
natural e inevitável. A psicologia não
aceita a vida após a morte. Contudo nos ensina que é preciso renascer em vários
momentos durante a nossa existência. Alguns importantes teóricos da psicologia
encontram evidências de que a mente continua a existir, sobrevivendo à morte
biológica, o que abre possibilidade de encontro com as ideias espiritualistas
de imortalidade da alma e evolução espiritual contínua.
2ª
Noite:
![]() |
Homero, Jailson e Roberto Rufo e Silva |
![]() |
Público presente na F. Espírita |
No dia seguinte, o encontro ocorreu na sede
da Fraternidade Espírita. O advogado e contador Jailson Lima de Mendonça, que coordenou a Comissão Organizadora do
9º Fórum, abordou questões jurídicas em torno do tema central, enquanto Roberto Luiz Rufo e Silva referiu-se a
questões sociais relativas a morte e o morrer. Jailson destacou a perplexidade
e revolta da sociedade diante do crescimento da violência. Estimativas
internacionais apontam para 500 mil mortes por assassinatos no mundo, em 2012.
Tal realidade reacende o debate em torno do controle da violência mediante o
uso de medidas extremas, como a pena de morte. Mas será a pena capital
eficaz? Não para a doutrina espírita,
que repudia a pena de morte. Jailson
lembra experiências positivas como a liderada pela juíza e espírita, Jacira Jacinto da Silva, relatada em
seu livro “Criminalidade: Educar ou Punir?”. Tudo indica que a melhor solução
para reduzir e controlar a violência se encontra na melhoria das condições
sociais e na conscientização da educação para a paz.
A seguir, Roberto Rufo, atual Vice-Presidente
do Instituto Cultural Kardecista de Santos, analisou aspectos sociais que
envolvem a reflexão sobre a morte e o morrer em nossos dias. Rufo atribui o
crescimento da violência à impunidade e à corrupção. Pessoas que atuam no crime
sabem agir de modo a proteger os seus interesses. São quadrilhas muito bem
organizadas e estruturadas, que manipulam muito dinheiro. O crime precisa ser
reprimido com a inteligência policial. Investigar, ”seguindo o rastro do
dinheiro” é um dos mais eficientes recursos para localizar os crimes e prender
os chefes criminosos. Retirar os recursos financeiros que alimentam as ações
criminosas é fundamental. Combater sistematicamente a corrupção e a lavagem de
dinheiro. Apoiou-se na obra “Direito e
Justiça: Um Olhar Espírita”, de autoria do jurista e espírita Milton Rubens Medran Moreira, para
sustentar que o Espiritismo é uma doutrina humanista que discorda da aplicação
da pena de morte que se revela ineficaz para combater a criminalidade, e cita o
autor: “A injustiça, legal ou social, é importante fator criminógeno. Onde há
guarida legal e o efetivo respeito aos direitos fundamentais de todos, onde há
justiça social, onde não há fome, nem corrupção, a violência não grassa.”
3ª
Noite:
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Homero, Jailson, Leopoldo Daré, Regina Pedron e Sandra C dos Reis |
O último painel do 9º Fórum aconteceu na sede
do CEAK – Centro Espírita Allan Kardec, http://ceaksantos.blogspot.com.br/
coordenado pela pedagoga e atual presidente da instituição, Regina Celli Pedron. Foi integrado
pelos médicos Leopoldo (Leo) Rodrigues
Daré e Sandra Chioro dos Reis,
que abordaram questões éticas e médicas ligadas à morte e o morrer. Sobre o momento da partida da alma do corpo,
Leo expôs o entendimento das culturas egípcia, helênica e judaico-cristã. Diferenciou aspectos técnicos e éticos da
eutanásia, morte assistida ou suicídio assistido, distanásia, ortotanásia. Referiu-se aos avanços da
ciência e tecnologia médicas que atualmente dispõem de muitos recursos, como os
transplantes de órgãos, terapias gênicas, os fármacos, etc., que ampliaram a
expectativa de vida. Destacou que a morte biológica é um processo natural que
tem início desde o nascimento, ou antes. A desencarnação natural, segundo o
Espiritismo, deve-se a perda de vitalidade do corpo, é indolor, e permite que o
espírito desprenda-se gradualmente, o que ocorre em minutos ou meses; o corpo
pode viver sem alma e, conforme a questão 356 de O Livro dos Espíritos, pode haver um nascimento biológico sem que um
Espírito esteja ligado ao corpo. O
Espírito perde a consciência de homem com a morte do cérebro. A perturbação
espírita da morte pode demorar poucas horas ou muitos anos.
![]() |
Público presente no CEAK |
A seguir Sandra Lia Chioro dos Reis,
psiquiatra, abordou a inquietação psíquica que o medo da morte desperta em
muitas pessoas. É um aspecto da nossa cultura de negação da morte. É necessária
uma conscientização de que morrer é um processo natural, que ocorre para todas
as pessoas. Mais importante do que a angústia do morrer deve ser o esforço e a
alegria de viver, e viver bem, aproveitar todas as oportunidades para ser feliz
e estimular a outros essa disposição pela vida, até mesmo pela consciência da
morte inevitável. Citou o filósofo Sócrates afirmando devemos cuidar mais da
alma e não temer a morte do corpo. A filosofia no passado já foi considerada um
aprendizado para a morte. O termo grego euthanasía significava “morte sem
sofrimento”, a boa morte. Aquele que sabe morrer aprendeu a viver, e assim a
vida e a morte se iluminam reciprocamente.
Todos os expositores despertaram vivo
interesse do público nos três encontros. Houve muitos questionamentos e debates
esclarecedores sobre os assuntos tratados.
Visita
ao Lar Veneranda Creche:
https://www.facebook.com/creche.larveneranda
![]() |
Homero ladeado por Mauricy e Haira Ribeiro, administradora executiva do Lar |
Fundada por Jaci Régis em 1954, a Comunidade
Assistencial Espírita Lar Veneranda, é mantenedora do Lar Veneranda Creche.
Abriga hoje 135 crianças de até 7 anos de idade. Atende ainda cerca de 80 mães,
que frequentam curso de alfabetização de adultos, e diversos outros cursos
profissionalizantes que objetivam propiciar-lhes melhoria de renda e condições
de vida. Jaci presidiu a instituição durante 32 anos. A atual presidente é sua
filha, pedagoga Valéria Régis e Silva,
sendo Vice-Presidente o dinâmico companheiro Mauricy Antonio da Silva, que nos convidou e acompanhou durante a
visitação, juntamente com Haira Ribeiro
e a equipe de colaboradoras Lar, todas muito simpáticas e afetuosas. A Creche
está instalada em prédio próprio composto do térreo e mais três andares, com
uma área construída de 1377 m².
16 abril 2014
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - 150 ANOS
O Livro
Número Um dos
Espíritas
Cronologicamente, não foi o primeiro livro de
Allan Kardec, nem é sua mais importante
obra, mas “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, que completa 150 anos, é, para a
maioria dos espíritas, o principal e, às vezes, o único livro conhecido e
referenciado nos Centros Espíritas.
A obra
e seu contexto histórico

Por outro lado, lembra o escritor
espírita Eugenio Lara (São Vicente,
SP), há pensadores espíritas de mentalidade não-religiosa que contestam a obra,
achando que nem deveria ter sido escrita. Para Eugenio, nenhuma dessas posições
é a melhor: “O livro deve ser visto em seu contexto histórico e no conjunto da
obra kardequiana. Nem bíblia, nem concessão, mas uma visão de Kardec dos
ensinamentos evangélicos, a visão que ele tinha do cristianismo”. Eugenio Lara
sustenta que “o contexto histórico exigiu de Kardec uma resposta à demanda do
movimento espírita nascente”, e que “numa França católica, a posição espírita
em relação ao cristianismo era uma necessidade, o que não faz do espiritismo
uma nova religião ou teologia cristã”.
Também para o Delegado da CEPA no Rio de
Janeiro, Rinaldo Paulino de Souza, o
contexto histórico não só da França, mas de todo o mundo ocidental foi
relevante, pois o ceticismo trazido pelo Iluminismo levava o Ocidente a perder
a crença no mundo extramaterial e em Deus. Além disso, “era importante destacar
as evidências da reencarnação nos livros sagrados cristãos, reforçando tal
conexão com as explicações morais”, sustenta Souza.
Dentre os pensadores espíritas que entendem
que O Evangelho Segundo o Espiritismo nem
precisaria ter sido escrito está o pesquisador Mauro Quintella (Brasília/DF): “No lugar do OESE, eu teria feito um
livro com uma coletânea das melhores proposições éticas da história da
Humanidade, onde, evidentemente, poderia entrar o que é aproveitável nos
Evangelhos”, disse Quintella, acrescentando que o nome desse livro teria sido
“A Ética do Espiritismo”.
Consolador
Prometido? Terceira Revelação Divina?
Licenciado em Filosofia, e também Delegado da
CEPA, Ricardo de Moraes Nunes
(Santos/SP), concorda que as circunstâncias históricas justificavam a
publicação da obra, mas lhe parece que Kardec e os espíritos foram tomados de
um exagerado entusiasmo ao classificarem o espiritismo como “o consolador
prometido por Jesus”. Para ele, trata-se de tese “bastante ideológica, fugindo
do campo das ideias práticas tão apreciadas por Kardec”.
Já
o pesquisador Augusto Araujo
(Campina Grande/PB) Doutor em Ciência da Religião, vê o ESE justamente como o
livro que “inaugura o período religioso
do espiritismo, previsto por Kardec em 1863”. Araujo identifica ali “uma curva
em direção aos temas cristãos”, o que se deve a uma razão externa: “a
perseguição do espiritismo principalmente pela Igreja Católica”; e outra
interna: “Kardec defende que o espiritismo seja o sucessor histórico e
profético do cristianismo”.
A pensadora espírita Glória Vetter (Petrópolis/RJ) sustenta que Allan Kardec não quis um
espiritismo “igrejista”, mas “cristocêntrico”. Ela não vê problema que Kardec
tenha proposto que os espíritas se apoiem nos ensinamentos de Jesus ou de
outros mestres: “São contributos éticos que fortalecem os espíritos, mormente
daqueles carentes de força e direção”, diz.
Milton Medran Moreira
Matéria de capa do jornal CCEPA OPINIÃO de abril de 2014
10 abril 2014
256ª REUNIÃO DO CNS DEBATE ASSUNTO DO MÁXIMO INTERESSE PARA OS USUÁRIOS DO SUS
Sandra Regis, representante
da CEPABrasil no Conselho Nacinal de Saúde nos informa o seguinte:
![]() |
Sandra Regis e outros participantes da 256ª Reunião |
Abaixo, informações sobre a 256ª Reunião Ordinária do CNS e sobre a 54ª
Reunião Extraordinária que participou do Debate Nacional em Defesa do SUS. A CEPA BRASIL, registrou sua presença
tendo sido citada pelo Presidente da Câmara, como uma das entidades presentes
no apoio ao movimento Saúde + 10. As camisetas amarelas marcaram presença e
opinião. Aguardamos o resultado desta ação que esperamos ser positivo pelo
menos no sentido reafirmar a importância e a necessidade de um financiamento
próprio para o SUS e que a reivindicação do povo através do movimento que
arrecadou mais de dois milhões de assinaturas, não pode ser desconsiderado ou
esquecido.
Ao final, participação do Ministro da Saúde na reunião da Mesa Diretora
do CNS e os assuntos tratados.
CNS realiza a 256ª Reunião Ordinária
Nos dias 09 e 10 de abril acontece a 256ª Reunião
Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), em Brasília. Os objetivos do
encontro são: debater o conteúdo da ação impetrada junto ao STF, que trata do
tipo de acesso na internação hospitalar do SUS, alterando seu caráter público e
universal, discutir a política de desenvolvimento cientifico e inovação
tecnológica, no contexto dos 25 anos do SUS, discutir sobre a 15ª Conferência
Nacional de Saúde, fazer balanço das atividades desenvolvidas no âmbito da
CONEP no último período, aprofundar o debate sobre a posição do Brasil na
defesa dos Sistemas Universais no cenário internacional e por fim, discutir e
deliberar sobre os encaminhamentos da Comissão Intersetorial de Recursos
Humanos (CIRH), e da Comissão Intersetorial de Orçamento e Financiamento
(COFIN).
A reunião será transmitida em
tempo real na página do CNS: conselho.saude.gov.br
27 março 2014
04 março 2014
VI FÓRUM _ SUGESTÕES DE HOTELARIA
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Blue Tree Towers Millenium
Porto Alegre
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Av. Borges de Medeiros, 3120 – Praia de Belas
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1,4KM
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Hostel Porto Tchê
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Rua Miguel Teixeira, 206 – Cidade Baixa
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1,8KM
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InterCity Premium Porto Alegre
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Av. Borges de Medeiros, 2145 – Praia de Belas
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2,3KM
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Porto Alegre Eco Hostel
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Rua Luiz Afonso, 276 – Cidade Baixa
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2,3KM
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Hotel Ponte de Pedra
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Rua Cel. Fernando Machado 828 - Centro
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3,1KM
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Comfort Porto Alegre
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Rua Loureiro da Silva, 1660 - Centro
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3,2KM
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Hotel Eko-residence
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Rua Des. André da Rocha, 131 - Centro
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3,3KM
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Hotel Dan Inn Porto Alegre
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Av. Salgado Filho, 201 -
Centro
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3,6KM
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Hotel Embaixador
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Rua Jerônimo Coelho 354 - Centro
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3,6KM
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Collins Trade Hotel
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Travessa Tuyuty, 74 - Centro
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3,7KM
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Hotel POA-Residence
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Rua Duque de Caxias, 1454 - Centro
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3,8KM
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Harbor Regent Suites
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Rua Vigário José Inácio, 700 - Centro
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4,4KM
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City Hotel Porto Alegre
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Rua Dr. Jose Montaury, 20 - Centro
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4,8KM
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Residencial Jary Apart Hotel
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Rua dos Andradas, 1756 - Centro
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4,8KM
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